Após o fim da Unificação Italiana, a economia se encontrava debilitada, associada a problemas de alta taxa demográfica e desempregos. Toda a Europa no século XIX, sofria os efeitos da transição do modelo de produção feudal para um sistema capitalista.
Enquanto esta crise ocorria na Europa, aqui no Brasil haviam colocado em prática a Lei Eusébio de Queirós que proibiu o tráfico negreiro em 1850, que seguiu com a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885), preconizando assim a libertação dos escravos, o que se deu em 1888. O Brasil, após abolir os escravos, vivia a falta de mão-de-obra nas lavouras de café.
Entre 1870 e 1920, momento áureo do
largo período denominado como da “grande imigração”, os italianos
corresponderam a 42% do total dos imigrantes entrados no Brasil, ou seja, em
3,3 milhões pessoas, os italianos eram cerca de 1,4 milhões. Hoje somos a maior
nação italiana, fora da Itália e também estamos entre as maiores nações católicas do mundo.
Mas nem tudo foi tranquilo para o italiano que chegava em terras estranhas, disposto a trabalhar. Os fazendeiros acostumados a tratar os escravos com crueldade e punição, tratava os italianos da mesma forma. Levou-se um bom tempo para que entendessem que a melhor forma seria o regime de colonato e a parceria com o imigrante italiano. O lema do italiano em áreas a serem limpas para o café, era: "VENCER OU MORRER". E graças aos céus, os italianos venceram os desafios e, prova disto, seus descendentes estão aqui hoje. Deixaram sua cultura, seus costumes, a alegria e a bravura... Va bene!
LINK: http://www.youtube.com/watch?v=SsPxeNNuAoU
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