sábado, 30 de março de 2013

Estudo dos Ancestrais faz bem à alma.


Tem um antropólogo conterrâneo, Pouso Alegre - MG, Roque de Barros Laraia, que publicou em seu livro “Cultura- Um Conceito Antropológico”, pela Editora Jorge Zahar Editor, que diz:  “Todos nascemos com um equipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fim tendo vivido uma só ”.

Achei muito interessante esta observação quando a li e sublinhei em 1989 quando estudava jornalismo na FAFIEP. Hoje, diante das sutilezas, idiossincrasias e semelhanças que descubro e identifico com a pesquisa e a cultura de meus ancestrais sardos, posso afirmar em minhas crenças que a vida não se encerra em uma só, mas dá continuidade nos descendentes, tornando todos num único espírito de criação divina. Este significado maior só a Deus pertence. E são tão sutis estas mensagens da transmissão cultural, que se revelam como pegadas de Deus na areia, que se apagam à medida que o homem moderno, sem tempo, deixa de as perceber no dia-a-dia. E é enxergando desta forma, que meus dias estudando os ancestrais e revendo minha história de quase meio século, passaram a ter mais brilho...

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