Tem um antropólogo conterrâneo,
Pouso Alegre - MG, Roque de Barros
Laraia, que publicou em seu livro “Cultura-
Um Conceito Antropológico”, pela Editora Jorge Zahar Editor, que diz: “Todos
nascemos com um equipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fim tendo
vivido uma só ”.
Achei muito interessante esta
observação quando a li e sublinhei em 1989 quando estudava jornalismo na FAFIEP. Hoje,
diante das sutilezas, idiossincrasias e semelhanças que descubro e identifico com
a pesquisa e a cultura de meus ancestrais sardos, posso afirmar em minhas
crenças que a vida não se encerra em uma só, mas dá continuidade nos
descendentes, tornando todos num único espírito de criação divina. Este
significado maior só a Deus pertence. E são tão sutis estas mensagens da
transmissão cultural, que se revelam como pegadas de Deus na areia, que se
apagam à medida que o homem moderno, sem tempo, deixa de as perceber no
dia-a-dia. E é enxergando desta forma, que meus dias estudando os ancestrais e
revendo minha história de quase meio século, passaram a ter mais brilho...
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