No dia 19 de setembro de 2017, às 7:30hs, recebi o tão esperado resultado do mapeamento genético do meu DNA, pelo lado paterno e materno, feito pelo laboratório do My Heritage sediado em Houston, Texas, EUA.
O resultado foi surpreendente após 35 dias de espera. Revelou a predominância no DNA de 96,4% de material genético de origem europeia.
Deste percentual, 89,7% origina no sul da Europa, pelas etnias ibéricas (64%), sardônia (19%), grega (6,7%); seguidos do Judeu asquenazita (4,8%), do Norte da Europa e Europa Ocidental, as etnias irlandês, escocês e galês (1,9%), do Oriente Médio (2,6%) e da África Ocidental, Nigeriano (1%).
O registro da “antiga biblioteca” do DNA aponta a origem ibérica, destacadamente Portugal, devido ao casamento do meu avô paterno, o sardo Raffaele Cappai, com uma descendente direta de portugueses e de meus avôs pelo lado materno, Aureliano Dutra Nicácio e Maria Vieira de Carvalho, ambos descendentes diretos de portugueses. A diversidade ibérica também pode ser destacada pelo histórico domínio catalão aragonês no período medieval sardo. É igualmente interessante (19%) o registro da etnia rara e preservada dos sardos do interior da ilha, entre as mais antigas da Europa. O registro da Grécia (6,7%) pode estar associado também à presença histórica de invasores no sul da ilha da Sardenha; uma vez que não localizei “casamento grego” nas ultimas sete gerações da família. Em percentuais menores no DNA, as etnias irlandesa, escocesa, galesa (1,9%), Oriente Médio (2,6%) e Africana ocidental (1%) podem se relacionar à miscigenação histórica dos povos dos países ibéricos. O DNA conta a história e origens do indivíduo e da humanidade.
È muito fascinante o Teste de Ancestralidade feito pelo My Heritage. Recomendo a todos, como complemento do estudo genealógico da família, o que irá facilitar o levantamento da árvore genealógica pela consaguinidade.
Para conhecer o trabalho de mapeamento genético da humanidade, assista o vídeo da NatGeo no Youtube, intitulado "A GRANDE ÁRVORE GENEALÓGICA", através do Link: https://www.youtube.com/watch?v=NCTuvJWnsTM&t=44s
Olá José , também fiz o teste MY HERYTAGE , eu meu DNA principal é o italiano 26% ,23% ibérico e 12 % sardo .
ResponderExcluiracredito que minha família também veio da Sardenha .
Curiosamente também o meu resultado de DNA deu 18 por cento de origem italiana e 16 por cento de origem da Sardenha, mais ou menos. Nunca imaginei isso, pois achava que minha família tinha sobretudo origem ibérica (só 7 por cento, na verdade). Gostaria de saber mais sobre essa imigração sarda para o Brasil, inclusive para o Nordeste, minha origem
ResponderExcluirTambém obtive o dna Sardo, o que foi uma surpresa, nem imaginava. Porém esse DNA sardo veio da parte dos meus avós portugueses, que de alguma forma, emigraram de lá.
ResponderExcluirSou 10,6% Sardo segundo o Myheritage. Fiquei curioso é fui pesquisar mais sobre o lugar é a cultura dos Sardos.
ResponderExcluirMeu resultado de DNA no Myheritage deu 22% Ibérico, 13,5% Italiano e 11,5% Sardo sendo que tenho certeza que nao tenho nenhum ascendente imigrante que veio da Sardenha, os italianos vieram da Calabria e Sicilia, portanto, eu acho que os Sardos ja tinham se misturados aos italianos do continente
ResponderExcluira minha suposição
ResponderExcluir"A 4 de abril de 1297 é formalmente criado pelo papa Bonifácio VIII o "Regnum Sardiniae et Corsicae" (Reino da Sardenha e Córsega), o qual é concedido como feudos ao Reino de Aragão. Os aragoneses e catalães iniciam em 1323 uma campanha para conquistar efetivamente a Sardenha. O judicado de Arbórea resistiu e, por um tempo, quase governou a totalidade da ilha, mas a sua última governadora, Eleonora d'Arborea, foi derrotada pelos aragoneses e catalães na decisiva Batalha de Sanluri, de 30 de junho de 1409.[nt 1]
Os nativos de Alghero (S'Alighera em sardo, L'Alguer em catalão) foram expulsos e a cidade foi repovoada pelos invasores catalães, cujos descendentes ainda falam catalão.
O Reino de Aragão renunciou à Córsega em 1487, mas manteve o domínio sobre a Sardenha até o princípio do século XVIII."
Século XV é invasão do continente Latino Americano e os "ibéricos - espanhois e portugueses" usaram nas viagens marítimas o conhecimento dos "homens do mar" - sardos que dominavam.
Muita gente no Nordeste tem em media de 10-12% de DNA sardo e o mesmo indígena andino, o mesmo dos ibero itálicos e quase o mesmo da África nigeriana e ocidental.
Seria interessante alguém realizar um estudo serio.