segunda-feira, 19 de junho de 2017

A neta Isabel - A terceira geração de sardos

Antes de nascer a Isabel, um fato curioso veio demonstrar como é forte os laços dos antepassados e o conhecimento da genealogia. Minha filha Gizelle estava em dúvida quanto ao nome a ser dado, porque até o oitavo mês ainda não conseguia identificar o sexo da criança. Se fosse menino, seria Arthur, mas nem fazia ideia se fosse o contrário. Até então, estávamos todos certos que seria menino, mas o último e moderníssimo ultra som deu a palavra final, o que foi levado para a família pela Tia Giovanna num "Chá Revelação", chá de bebê para a família. Gizelle acabara de formar em Engenharia Civil pela PUC de Poços de Caldas, mas foi surpreendida pela "Engenharia" da vida, com boa dosagem de espiritualidade...

Semanas antes do ultra som e do "Chá Revelação", ela teve um sonho, uma senhora chegou até a cabeceira da cama dela e pediu gentilmente: "- Minha filha, se nascer menina, por favor, coloque o nome de Isabel". E logo pela manhã, quando me contou por telefone, fiquei bem emocionado. Em toda família, a única Isabel era minha avó, mãe de meu pai João Capaz, esposa de Raffaele Cappai, o sardo. Isto foi muito simbólico para mim. E mais intrigante ficou, quando eu estava sozinho na sala de espera do hospital de Poços de Caldas, momentos antes das 8:40hs do dia 20 de janeiro de 2017 e minha irmã Edna Lúcia ligou para mim, de Juiz de Fora. Ela disse que o pai amanheceu cedo, colocou as melhores roupas e foi para a sala. Perguntado porque estava de roupas de sair, uma vez que sofria de Alzheimer e não saia de casa por conta da enfermidade, ele respondeu de imediato que estava esperando a mãe dele chegar... Meu pai faleceu no dia 09 de maio de 2017, às 13:44hs e não chegou a conhecer a bisneta Isabel, devido ao avançado quadro de Alzheimer e Parkinson; mas creio que esteja nos acompanhando no plano astral.

Quando faço a Isabel dormir, enquanto caminho e canto músicas de ninar, ela me olha profundo nos olhos e ao redor de minha cabeça. Tem olhar de quem vê algo mais, demonstrando ser muito observadora. E se faço alguma graça, ela sorri até com os olhos, como estivesse olhando através. Percebo que a criança consegue enxergar luzes e distinguir o campo de energia e, decerto, nossos antepassados estejam realmente olhando e acompanhando a evolução dela. Sinto que, após a passagem recente de meu pai João Capaz, ele esteja acompanhando como ser de luz a família, assim como todos nossos antepassados e parentes. A netinha Isabel, antes mesmo de nascer, já fazia sua história e nos ensinava sobre a vida. Isto é realmente divino, diria espiritual, vai bem além do que a genealogia pode narrar... No primeiro semestre de 2017, cumprimentei e reverenciei a vida e a morte, a neta que chegou e meu pai que partiu, como sinal claro do mistério e renovação da fé...

 
Vô José ou "Nonno Giuseppe", ao lado da netinha Isabel. A vida reservando surpresas...




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